quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Final do drama de Death Note diz por si tudo o que a série realmente é

O trio principal da versão live-action para a TV

O d(o)rama de Death Note, ao lado de Ultraman X, foram as grandes surpresas que chegaram aqui no Brasil pela Crunchyroll nesta temporada de verão (japonês) que está chegando ao fim. A versão live-action para a disputa de inteligência entre Light Yagami contra L soube prender no sofá a quem acompanhou semanalmente nestes dois meses, com um rumo que lembrou alguns eventos do mangá/anime e momentos que jamais aconteceram originalmente. O que não é ruim, entenda.

A trama estava tão irresistível que foi impossível não esperar o fim da noite desta quarta-feira (16) para acompanhar o último episódio de Death Note. Nem mesmo a atípica janela de distribuição da Nippon TV para o streaming (que foi de três dias depois do Japão) tirou a ansiedade. O preview do final não tinha dado muitos detalhes ou cenas que dessem algum resquício de pista. Deu pra entender ao assistir.

Foi basicamente centrado numa mesma cena que seria um encontro decisivo entre Light e Mello (aquele que possui Near). Tal cena foi estendida por longos minutos, só que a resolução estava tão empolgante que nem dava pra notar o tempo passar. Foi surpreendente e de longe um dos melhores episódios do TV drama.

O legal é que L, que já havia falecido, mostrou-se nos últimos momentos que ter uma certa compaixão por Light e uma esperança de que seu amigo (?!) fosse inocente e não tivesse a utópica ideia de mudar o mundo com suas próprias mãos. Uma "falha" em meio ao calculismo do detetive. Durante a exibição semanal curti bastante a interpretação de Kento Yamazaki como L. Pode não ser um grande nome, mas mostrou ter um enorme potencial como ator. Espero vê-lo em breve em alguma série de Kamen Rider. Ele é perfeito para viver um anti-herói e possui um charme que atrai o público feminino.

A interpretação de Masataka Kubota também foi boa, apesar de não ser superior ao Yamazaki, mas transmitiu bem a evolução gradativa de personalidade de Light, que antes era um simples universitário que não tinha muitas pretensões com o caderno da morte e que apurou cada vez mais sua sagacidade. Bem mais próximo do Light que conhecemos. Aliás, a cena final de Light foi clichê, mas nada que venha a roubar o mérito conquistado até aqui. O destino de Light acabou sendo mais surpreendente que imaginávamos.

Teve também a Hinako Sano como a Misa Amane que roubou várias vezes cenas por causa de sua docilidade, apesar de sua participação ter ficado uma fração a mais que a média. Não mais que isso. Já Mio Yuki se saiu bem, mas nada de tão surpreendente, apesar de interpretar dois personagens.

O drama de Death Note já deixa saudades. Não é de dar uma taquicardia pra quem já conhece a obra de Tsugumi Ohba e Takeshi Obata, porem o efeito pode causar em algum ou outro espectador que tenha conhecido o título através do live-action. Seja amante ou não de animes e mangás. Curti também as BGMs (fundo musical) que são bem caricatas em nada reclamei ao ouvi-las a exaustão. São elementos que ajudaram também a caracterizar o programa.

Quem assistiu o episódio provavelmente deve ter ficado até o final e viu o teaser do novo filme de Death Note que passará nos cinemas japoneses em 2016. É o mesmo que está na internet. Vale a menção que é a continuação direta dos filmes anteriores e abordará um elemento jamais explorado nas demais versões.

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